sábado, novembro 27, 2004

Ainda a voz

porque ainda não há corpo do outro lado do espelho. ainda não há nada de visivél sem ser o sorriso. o meu espelhado na voz que já conheces de cor. o teu, derramado nas infindáveis conversas que roubamos ao tempo que já nos conhece e nos trata por tu. há mais coisas. que não sei nem sequer me atrevo a nomear. sigo-te o exemplo e sou cuidadosa. mas ainda me continua a apetecer adormecer com o som da tua voz. e isso já é alguma coisa ou não?

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