Um dia, antes de ser gente, perguntei-te para onde iam as pessoas quando morriam. Tu, desenhaste-me o rosto com a ponta dos teus dedos e disseste:
- Conto-te à noite.
Tu não me desiludias, contigo aprendi que o prometido pode um dia ser devido. Assim à noitinha em vez de bebermos o leite com mel na minha cama, fomos bebê-lo para a varanda.
- Quando morrem as pessoas transformam-se em pó.
- Pó?!!
- Sim, mas não é um pó qualquer, é pó mágico feito de estrelas e que fica lá em cima no céu a brilhar.
Hoje no dia dos teus anos, onde quer que estejas, qualquer que seja o pó em que a morte te tenha transformado, estás comigo. Para sempre. Parabéns.
2 comentários:
Mas esse pó, é sempre pouco, aliás não chega a nada....nada....nada.
elas vao pra memoria daqueles que conseguiram marcar as vidas...o retso fica no esuqecimento...parabens pelo texto.adorei
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