Sempre quis tudo para ontem. Antes de ontem, se fosse possivél.
A pressa de sentir, de viver na curva do teu pescoço, de segurar os teus olhos nos meus, de sorrir de mãos dadas num caminho lamaçento. De te ouvir sussurar o meu nome enquanto dormias.
E o nosso nós demora tanto tempo. Não é desta, percebo ainda. Então quando?
Era para ser ontem. Ou antes de ontem. E já lá ficou tanto tempo para trás.
Permaneces nesse ontem que nunca acontece. Na névoa imensa de "ses" que não consegues enfrentar.
Deixa lá, eu fico para amanhã.
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