Olha por mim, mesmo quando eu te repetir que não preciso de nada. Nesses momentos em que finjo ser forte e estancar as lágrimas com uma pedra atirada ao lago, preciso ainda mais de ti. Porque não falo, não grito, mas morro por dentro. Apanha esses pedaços de mim e reconstrói-me devagar.
Olha por mim, quando eu tiver medo do escuro. As pernas fraquejam, os braços caiem postrados, o corpo desconjunta-se e os olhos não vislumbram nada de bom. Existirás tu, a tua voz e o teu abraço.
Não sei ser muito, admito. Cuida de mim.
2 comentários:
De todas as vezes... adoro sabendo bem porquê.
Este seu texto está copiado numa pagina de facebook chamada Da-me o prazer de entrar e sair na ponta dos pes
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