Choro, mas não grito a dor. Quero parar, mas não sei com o quê. Quero seguir em frente, mas há peso morto a ser carregado por entre o meu corpo. Lágrimas secas que não se dissolvem na pele. Apenas a secam. Irremediavelmente.
Há estilhaços de ti que ainda não cuspi. Tu, aos pedaços, em bocaditos que se enredam nas minhas vísceras e se deixam ficar. Como se afinal pudesses fazer parte de mim. Ainda que...
Dizem que me matas por dentro. Ainda estarás viva?
Só sou sangue. O que ficou depois de ti.
Há estilhaços de ti que ainda não cuspi. Tu, aos pedaços, em bocaditos que se enredam nas minhas vísceras e se deixam ficar. Como se afinal pudesses fazer parte de mim. Ainda que...
Dizem que me matas por dentro. Ainda estarás viva?
Só sou sangue. O que ficou depois de ti.
1 comentário:
depois do momento existe sempre uma tendência para medir o seu impacto na nossa forma de ser. por vezes passamos a agir após esse momento em prol de uma memória de saudade sem pensar no que ainda está para vir...
abraço
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