é um bocado de adeus. é um pedaço do Verão tardio que se desprendeu de mim. é uma pequena despedida porque foi tudo tão pouco. é a página em branco onde dantes abundavam as palavras. é a ausência distante da presença. é o ruído ensurdecedor do silêncio. É o grito que se ignora. é um bocado de adeus. é uma dor agudinha. é o cigarro fumado sem perdão. é o hábito. é por isso um adeus. breve como tudo o que restou de nós. E faz um frio imenso, sabias?
aqui, dentro de mim. onde tu já não podes estar...
7 comentários:
Um adeus promove sempre um certo frio.
Na frieza das palavras encontrei sensibilidade e determinação, estarei enganada?
Força!
É bom ler-te...
Mari(a)penas: A determinação está cá. Mas quanto tempo durará?
Obrigado pela força e pelas palavras.
Faz mesmo. Frio, muito frio. Quando estamos sozinhos - mesmo não o estando necessariamente.
Não há nada como o calorzinho bom de dois se saberem um no matter what. :)))))))))
Jinhos.
P.S. Obrigada pelas palavras tão bonitas de comentário no meu cantinho: encantaste-me, e, não resisti, adicionei-te. ;)
Jinhos.
O frio dentro de nós é o mais frio de todos... um abracinho quentinho.
Gostei, também eu!
Já tinha saudades!
Já tinha, aliás, desistido de esperar.
Gostei, como disse e rersta-me esperar que a determinação se mantenha e a inspiração permaneça.
Carlos
Carlos:
NãEu volto sempre. Á minha maneira eu estou sempre aqui. Prometo.
Boa! Folgo em saber!...
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