O olhar mortiço e cansado de quem acaba de acordar. Os cabelos ainda despenteados e o corpo emaranhado na confusão dos lençóis.
Olhar-te e saber que é verdade. Sorrir. Porque te tenho. Hoje seguro ainda nos meus abraços. Depois de uma noite. De um dia. E de outros tantos que virão depois deste. Nesses outros dias que ninguém nos há-de roubar.
Rir-me dos teus gestos desajeitados e meio sonâmbulos ao te levantares, das tuas palavras quase sem sentido (é sempre assim antes de passares a água fria pelo rosto e tomares o teu café forte).
Fecho os olhos. Ainda é cedo. Ainda não preciso de acordar. Sou feliz. Amo-te. E tu estás aqui...
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