de mim, quase sempre. Mas ontem foi de ti que me esqueci. De pensar em ti. Em nós. No que não aconteceu e no que gostaria que tivesse acontecido. Em como seria se os nossos lábios se voltassem a tocar, ou se eu me pudesse deixar enterrar nos segredos dos teus olhos. Ontem esqueci-me de tudo isso. O que é muito bom. Talvez amanhã te acabe de esquecer. Talvez amanhã, olhar para ti deixe de doer. Talvez.
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