Ainda não acredito que existas. Desculpa. Mesmo depois de tantas palavras que já¡ me escreveste e que começaram por acaso. Acredito que não devas ser real. Não há pessoas assim.
E depois, estes encontros são feitos disto: de palavras... que falam de poeiras suspensas que pairam no ar. Poeiras que ninguém parece ver. Tal é a pressa de passar pelas coisas, pela vida. Por isso repito: não acredito que existas, que consigas ver e sentir estas poeiras. Já não há pessoas assim, disseram-me um dia. E eu fingi acreditar.
Ouvir a "Voz" foi mais um passo para essa irrealidade que já me acostumaste. E se sempre quis que a nossa realidade fosse apenas virtual e o nosso universo apenas a blogoesfera, agora começo a desejar uma outra realidade.
Não adivinho o futuro. Nem faço projectos. Nem deixo a imaginação voar mais. Fico-me por aqui, nesta nossa realidade feita de palavras e de vozes que se cruzam em espaços desconhecidos. Não sei se és real. Se existes para alguém destas vozes e palavras cheias de mistérios para descobrir.
Agora somos dois em busca da aventura. Três, se contarmos com o Indiana Jones que nos ajudará a percorrer as trilhas mais díficeis e a evitar armadilhas.
Alinhas na aventura?
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