Olho-me ao espelho enquanto converso contigo. Por vezes as tuas palavras são as minhas. Fallas-me de coisas que conheço de cor e de outras que me permitem fechar os olhos e voar. Viajar para além deste presente castrador em que mal te posso tocar e menos ainda confessar o quanto te quero. O quanto és importante. E, sim,isto é uma declaração de amor. Que sei, que nunca irás ler. Por isso me atrevo a fazê-la.
Confessas-me que te custa ler-me... porque te toca demasiado. Porque tens medo das minhas palavras, onde acabas sempre por te encontrar. Mesmo que não queiras e que passes a vida a fugir delas.
São só palavras. As minhas. As tuas. E nunca as nossas...
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