quarta-feira, janeiro 07, 2004
Pedaços de ti
Fragmentos que te esqueceste de levar contigo. Ou então talvez já nem sequer os quisseses de tão presos que ficaram em mim. Não me disseste adeus, foste-te despedindo aos poucos, como quem pede desculpa por se ir embora, quando já não pode mesmo ficar. E tu não podias. Fui apenas um porto em que demoraste apenas o tempo suficiente para deixares esta memória imensa: um filho. Nosso, no momento que mo deste agrafado a um beijo e um malmequer. Mas meu com pedaços de ti encrustrados nos olhos, no cabelo e no sorriso. Olho-o e sorrio. É por ele que vale a pena sorrir.
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