sábado, fevereiro 11, 2006

não há vento...não sei de ti...

O vento parou. as árvores quietas á espera. o ambiente tenso. algo para acontecer. e nada. não sei de ti. podia ser diferente. eu sei. será que tu sabes.


não há vento. não sei de ti. continuo parada.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Lisboa... em memória


é assim que te quero lembrar. como na foto. a partir. lá ao fundo. o cacilheiro que te leva até à outra margem. depois disso. a uma outra vida. é sempre assim. lisboa. despedidas constantes. fica a foto. a sépia. a cor das nossas memórias. fica o céu azul e a luz indiscritivél. este jardim. os passos que demos. o beijo antes do último. amanhã. não haverá lisboa.

hoje...porque é Inverno

Hoje. porque é inverno. de dias curtos. noites longas. absortas que deveriam ser em pensamentos vãos. qual Alice a atravessar o espelho. agora não mais. a cadela no meu colo. a televisão encantando o espírito com histórias de príncipes e princesas. os olhos fechados.as tremuras nas mãos a afagar o dorso dela. tenho de te contar a verdade. a ti a e só a ti. não há princípes. e eu já não acredito em princesas. o outro lado do espelho é a fantasia em que não posso cair. o lugar secreto onde nos encontrávamos. porta que fechaste. amargo sabor. procurei-te. é verdade. em pensamentos desconexos. sonhos delirantes. o futuro é nosso. só desta vez. quis acreditar. encontraste-me agora. não sei no que quero acreditar. Existimos?