Releio alguns posts do blog e fica a emoção de seis anos. Os afectos, as histórias, as pessoas mascaradas por detrás das palavras filtradas sempre, para sempre, pelo subjectivismo dos meus olhos. Seis anos em seis palavras de seis emoções: amor, lágrimas, sonhos, esperanças, solidão e saudades.
No fim sempre os sorrisos. Os meus que hoje são apenas uma sombra. Perdem-se na transparência de algumas lágrimas que deixo cair sem querer. Releio-me. E sim, ainda faz sentido continuar. A sorrir.
sexta-feira, agosto 28, 2009
sábado, agosto 01, 2009
pensamento, instante, meu.
Não é importante… por isso posso tê-lo só para mim.
O pensamento, instante, meu.
Aninhaste-te na curva do meu corpo. Encaixado na dobra dos meus joelhos magoados e ausentes. Queria poder-me virar. E aninhar-me em ti. Ficar com os meu peito preso às tuas costas. Penso, mas não é importante. Nem sequer pode querer ser importante, mas neste instante, meu, queria ser homem. Para poder afundar-me em ti. Entrar dentro de ti. Possuir-te assim com os meus joelhos magoados encaixados na dobra da tua perna, a respirar o teu cheiro. A minha mão pequena pousada, dentro dos teus boxers, acariciando o osso da anca. Ainda o osso mais belo do nosso corpo. Como nas aulas de anatomia em que me apaixonei por esse osso.
E que hoje é o meu limite. Debaixo dele já não há dor. Nem ardor. Em nada. Só ausência. De mim mesma. sem movimento a que possa chamar meu. Foste tu que dobraste os meus joelhos magoados e ausentes para eu poder adormecer. Fazes isso todas as noites. Antes, a minha posição preferida era assim.
No pensamento, instante, meu, queria ser homem, para poderes ser meu. Mulher, já não sei ser e tu já não precisas que o seja, nunca mais. mesmo que nunca mais seja muito tempo. E o tempo, sabemos, só é incerto e turbulento. Como quando, no acidente, me pediste para não morrer. Contas-me que abri os olhos e fiz um esgar de lábios que para ti significou um sorriso. Por isso acreditaste. E depois nesses meses de camas cinzentas, pegaste-me na mão e pediste para ter força. Aguentar tudo aquilo. Olhar para os joelhos magoados e ausentes e não desistir de os amar. Não desistir que eles fosse meus.
Deixei de querer coisas. Orientei a minha rotina pelos teus pedidos, as tuas súplicas em tom de ordens impossíveis de incumprir. Meu, pensamento, instante. Queria ser homem para te poder ter. Energica e violentamente. Primeiro na minha boca, lembrar-te-ás do seu sabor? Quero entrar em ti. ser a tua extensão natural. como se nos pudessemos por esse cordão umbilical. e dar-te prazer. todo o prazer. tremer o teu corpo contra o meu e fazer-te vir. em mim.
Aninhaste-te na curva do meu corpo. Encaixado na dobra dos meus joelhos magoados e ausentes. Queria poder-me virar. E aninhar-me em ti. Ficar com os meu peito preso às tuas costas. Penso, mas não é importante. Nem sequer pode querer ser importante, mas neste instante, meu, queria ser homem. Para poder afundar-me em ti. Entrar dentro de ti. Possuir-te assim com os meus joelhos magoados encaixados na dobra da tua perna, a respirar o teu cheiro. A minha mão pequena pousada, dentro dos teus boxers, acariciando o osso da anca. Ainda o osso mais belo do nosso corpo. Como nas aulas de anatomia em que me apaixonei por esse osso.
E que hoje é o meu limite. Debaixo dele já não há dor. Nem ardor. Em nada. Só ausência. De mim mesma. sem movimento a que possa chamar meu. Foste tu que dobraste os meus joelhos magoados e ausentes para eu poder adormecer. Fazes isso todas as noites. Antes, a minha posição preferida era assim.
No pensamento, instante, meu, queria ser homem, para poderes ser meu. Mulher, já não sei ser e tu já não precisas que o seja, nunca mais. mesmo que nunca mais seja muito tempo. E o tempo, sabemos, só é incerto e turbulento. Como quando, no acidente, me pediste para não morrer. Contas-me que abri os olhos e fiz um esgar de lábios que para ti significou um sorriso. Por isso acreditaste. E depois nesses meses de camas cinzentas, pegaste-me na mão e pediste para ter força. Aguentar tudo aquilo. Olhar para os joelhos magoados e ausentes e não desistir de os amar. Não desistir que eles fosse meus.
Deixei de querer coisas. Orientei a minha rotina pelos teus pedidos, as tuas súplicas em tom de ordens impossíveis de incumprir. Meu, pensamento, instante. Queria ser homem para te poder ter. Energica e violentamente. Primeiro na minha boca, lembrar-te-ás do seu sabor? Quero entrar em ti. ser a tua extensão natural. como se nos pudessemos por esse cordão umbilical. e dar-te prazer. todo o prazer. tremer o teu corpo contra o meu e fazer-te vir. em mim.
não é importante. pensamento, instante, meu.
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