segunda-feira, abril 25, 2005

depois da noite

foi noite, madrugada e manhã. na praia. a lua devagar. cor de prata no mar imenso onde as ondas se demoravam a acabar. sem pressa de chegar. vi-te a acontecer debaixo dos meus lábios. as mãos nas mãos. como se o tempo não pudesse passar enquanto o conseguissemos agarrar e termos-nos apenas na noite, madrugada que foi manhã. ainda sem dormir. com um café, um cigarro, um gesto pequeno de adeus. porque teve mesmo de ser.

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