sábado, janeiro 06, 2007

atada

atada.nós fortes. laços inquebravéis. amarras para sempre. a aliança no dedo. poderia já estar tudo dito se te quissesse falar do fim inevitavél que tudo isto um dia terá. por agora vivo atada. na corda bamba de uma história que bem podia ser de equilibristas ou de trapezistas que voam de olhos fechados. espírito aberto dado a possibilidade de caírem, magoarem-se ou morrerem. beijas-me. fecho os olhos. voo. pouso o meu corpo cansado mesmo à beirinha do precepício da paixão. escuto uma voz que me aconselha prudência. não gosto destas vozinhas interiores. caio as vezes que cair. as que forem necessárias para poder sentir sempre o que é voar. desafiar a vida em cada beijo que damos. sem medo de morrer. porque garantiram-me que já não se morre de amor.

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