Um dia, antes de ser gente, perguntei-te para onde iam as pessoas quando morriam. Tu, desenhaste-me o rosto com a ponta dos teus dedos e disseste:
- Conto-te à noite.
Tu não me desiludias, contigo aprendi que o prometido pode um dia ser devido. Assim à noitinha em vez de bebermos o leite com mel na minha cama, fomos bebê-lo para a varanda.
- Quando morrem as pessoas transformam-se em pó.
- Pó?!!
- Sim, mas não é um pó qualquer, é pó mágico feito de estrelas e que fica lá em cima no céu a brilhar.
Hoje no dia dos teus anos, onde quer que estejas, qualquer que seja o pó em que a morte te tenha transformado, estás comigo. Para sempre. Parabéns.
terça-feira, setembro 28, 2010
quarta-feira, setembro 08, 2010
Medo
O medo é uma concentração de ar húmido que se entranha nos ossos: Tenho medo das nuvens que nascem atrás dos meus olhos.
Tenho medo de estar contigo. Tenho medo de estar sem ti.
Tenho medo de estar contigo. Tenho medo de estar sem ti.
quarta-feira, setembro 01, 2010
Vintes e alguns cometas.
Perguntaste-me primeiro a idade. (Não se pergunta a idade a uma senhora, disseste e sorriste.) Perdoa-se tudo a quem nos sorri assim. E então disse-te tenho vinte e alguns cometas. Sorriste ainda mais, num sorriso de franco de espanto. Lembro-me de pensar que o meu horizonte caberia nos teus olhos. Lembro-me de imaginar que as minhas palavras poderiam aquecer a tua boca. Lembro-me de pensar....
Este blog faz sete anos este mês. Começou assim com uma história de amor que não podia ser de amor. Foi história minha. De um amor meu.
São sete anos, muitas palavras e muitos naufrágios. Obrigada a quem continua desse lado a ler-me.
Este blog faz sete anos este mês. Começou assim com uma história de amor que não podia ser de amor. Foi história minha. De um amor meu.
São sete anos, muitas palavras e muitos naufrágios. Obrigada a quem continua desse lado a ler-me.
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