Foi um Novembro espesso e encorpado que se entranhou em nós, noite de trovões avassaladora e urgente, sem demoras, porque se sangrou a vida pelos dentes em forma de beijos, e beijos a fazer as vezes de promessas. As promessas de nunca mais a substituirem as chaves dos afectos encacerados.
O vinho quente destronou a lágrima e Março aconteceu no café que sobe nas esferas de vidro aromatizando lentamente a casa. Ainda não sei se resisto à tua primavera. A lamparina continua acesa. Não preciso de mais nada.
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