Nasceu o blog do estado de sítio pela mão de alguns estudantes da Faculdade de Direito de Lisboa.
Este blog dá sequência á edição on-line do jornal e á de papel que saiu em Maio deste ano. Espero que gostem deste projecto, no qual me integro e escrevo de um modo muito diferente do que aqui estão habituados a ler.
Aqui fica para já um pequeno trecho de um artigo meu da 1º edição do jornal.
"O populismo gera audiências e fica barato; esta é a lei reguladora da televisão. Não se pede pedagogia ou ética; pede-se a vida real. O verdadeiro país. O verdadeiro povo. Mas o verdadeiro povo será mesmo essa massa anónima que parece ter uma sede inesgotável de polémica e escândalos ou o verdadeiro povo do verdadeiro país vence a inércia, muda de canal e salta para as ruas, para defender os seus direitos em causa própria, como assistimos nos últimos meses com a falência e deslocalização de diversas empresas estrangeiras?
Será que alguém ainda sabe mesmo a diferença entre estes três conceitos? Apela-se ao Estado para que nos proteja de toda essa violência de estilos de quem afirma “não se calar e ser um fiel representante da voz do povo”. Mas que povo é esse? O mesmo que escolheu livre e conscientemente os seus deputados? Ou o povo que prefere acreditar na “justiça televisiva” do que em instituições? A justiça é cega nos tribunais. Será também na televisão? Ou as audiências são a venda que nos tapa a todos?"
O resto do artigo está on line. Leiam-no
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