sempre que falo de mim. ou de ti. ou mesmo de nós. repito-me. porque falo sempre de uma esperança. de um olhar ou de um gesto que se perdeu. falo do silêncio e de todas aquelas coisas estúpidas que um dia queria poder dizer-te. aquelas, tão mas tão rídiculas, que parecem feias ao serem ditas alto e à luz forte do dia. Talvez por isso só as diga em sonhos. à noite. Para que nem as tu as possas ouvir. repito-me. corto-me. espero. sangro. parto. a sós. com as minhas coisas estúpidas. porque não tu não as podes ouvir.
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