sem nome. porque o perdi algures entre o teu quarto e o meu. sem nome. porque isso nunca foi importante. sem nome porque o silêncio foi sempre mais do que as palavras. sem nome. porque as cinzas que restaram de uma das nossas noites a senhora da limpeza varreu-as na manhã seguinte. sem nome. porque há milhões de átomos também sem nome. e nós somos apenas pequenas poeiras que teimamos em ficar suspensas num espaço. assim. sem nome. quase quase amor. mas sem nome. porque o nome estraga sempre tudo.
Sem comentários:
Enviar um comentário