sábado, maio 13, 2006

voltar

sair deste mundo pequeno. voltar ao espelho. ao outro lado. onde as emoções tomam conta de mim. correm-me nos dedos. e depois. as palavras que me acontecem nos dedos. tenho medo. acreditas. medo de depois não conseguir desse lugar encantado. onde sei que me esperas no lusco fusco de um amor tardio.

6 comentários:

Anónimo disse...

Um amor "tardio"?
Interessante!
Os tolos dizem que "nunca é tarde".
Os mais avisados que "nunca é amor".
Quem tem, afinal, razão?

Rute Coelho disse...

ninguém. é quase sempre amor. tarde demais. porque ás vezes do outro lado já não há ninguém para o viver também.

Anónimo disse...

..ou nós julgamos ter percebido uma ausência onde havia provavelmente apenas o receio de...e de...e de...

Rute Coelho disse...

a ausência é apenas isso. o vazio. o receio é o princípio de tudo

Anónimo disse...

Não! A ausência és tu quem a inventa, é criação exclusivamente trua.
E não é o princípio: é, pelo contrário, o fim, o fim absoluto!

Murphy

lboy disse...

ora mt bem dito ...