terça-feira, novembro 27, 2007

o amor que existe

O amor que existe. aberto num sorriso. molhado por uma lágrima. esquartejado por palavras feias. manietado por gestos impensados. o amor que existe. ouvido por dentro da sonora gargalhada, vestido de rosa plim no vestido que hoje trazes. o amor que existe. calçado de sabrinas. arrombado pela dor latejante. pirueta infinita. esse tal amor que existe. entrelinhas atrevidas. longas distâncias. e nós. quem és. quem sou. o abismo mesmo ali à beira. danças? se caíres, caímos os dois. embalados pela música encantada. desse tal amor que insiste. persiste. em existir. dentro de mim.

3 comentários:

bruno e.a. disse...

amor não insiste, existe!
e só!
chega sem sabermos como e instala-se!

mari (a)penas... disse...

Confesso que quando comecei a ler achei que ia ler algo sem sentido mas depois entrei na cena e deixei-me levar e... adorei!

Sim, o amor insiste... Permanece mesmo quando já não o queremos. Percebi que só temos que aceitá-lo como tal e tirar daí o maior proveito!

Bjinho

Rute Coelho disse...

Obrigado pela sinceridade do comentário. o texto era para ser mesmo assim. sem sentido. como o amor que existe. muitas vezes sem sentido nenhum.

beijinhos