Ainda partes. E ainda dói. Como doeu sempre. A diferença entre hoje e ontem é que já não te persigo. Nem sonhos. Mesmo que ainda continues a chegar e a partir. Já não sou o teu porto de abrigo. Não sou os braços que te acolhem aquando um qualquer desgosto de amor, não sou o carinho que adormece as tuas dores (tão físicas, por vezes), não sou sequer o silêncio que entremeia as tuas palavras, e as minhas palavras já não te podem ajudar a adormecer. Ainda partes. E ainda dói. Mas também eu já parti. E ainda dói.
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