Não sei se quero uma despedida desta vez. Já houve tantas entre nós. E sempre tão definitvas que foi assustador beijar-te pela última vez ou amar-te pela última vez.
Não quero que me morras porque isso seria lembrar-te para sempre. Quero que te desvaneças, que as poucas coisas que ficaram de ti se esmoreçam na correnteza dos dias, para que possa despedir-me delas sem medo do amanhã.
Não quero por isso dizer-te adeus, ficamos no "amanhã ligo", no qual tantas e por tantas vezes quis acreditar. Assim, de nós ficouo cansaço da sobrevivência ao silêncio.
Quero por isso dormir. E quero que saias dos meus sonhos.
2 comentários:
E conseguiste?
Uma escrita adulta,terrivelmente adulta e eficazeficaz!
Emocionalmente amadurecida com uma sábia ebrilhante gestão das emoções próprias e do leitor
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