terça-feira, fevereiro 03, 2004

Assim foi...

o esgaçar da nossa pulseira. O inicio de algo que pretendíamos duradouro. Que pudesse iludir a solidão de dois corpos habituados a resistir sozinhos às intempéries. Assim foi numa noite, numa cama vazia de si, que ela se desprendeu de mim. Há sempre um tempo para tudo. Até para o fim. Para o o fim destes elos que pensámos inquebráveis assim que nos comprometemos a existir no leve espaço de um beijo ou de uma palavra. Assim foi o esgaçar da nossa pulseira. Do nosso elo. Assim foi o nosso fim, numa cama vazia de ti e de mim.

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