quinta-feira, fevereiro 12, 2004
de veludo
em pequenos toques que me acariciam a pele. O beijo pequeno dado no canto da boca à espera de mil promessas, as mãos entrelaçadas numa troca sempre silenciosa. O filme na Tv. As palavras que saiem agarradas sempre umas às outras agrafadas a ternuras e aventuras. A minha pele na tua pele, deslizando e arrancando-te a alma. O som, o silêncio. Eu e tu. Enterrados em veludo. A sabermos tudo sobre nós. A esquecer-nos de dizer o essencial. A lembramo-nos de nós mesmos quando a pele toca a pele. Quando o prazer acontece. Quando és quase quase quase meu. E eu sou tão tua que me esqueço por vezes de ser minha.
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