para beber um copo, para dançar num discoteca cheia de barulho, luzes e álcool, para um jantar, para uma ida ao teatro, ao cinema, a uma exposição de pintura, a um jardim, a uma aldeia perdida no meio de Portugal num fim-de-semana repleto de aventuras. Os convites. Consecutivos e quase sempre irrecusáveis. Até ao último.
"Queres ser a minha madrinha de casamento?"
Madrinha de casamento, repeti sem cessar para mim mesma. Porque não? Porque não sentia vontade de aceitar aquele último convite?
A resposta descobri-a nessa noite quando me olhei ao espelho e vi nele reflectida a verdade. Madrinha?! não. Porque não. Porque gostava dele. E era tarde demais para lhe dizer. Já não havia tempo para um último convite. Nem para mais nada. Madrinha? Porque sim. Porque ele é o meu melhor amigo. Porque lhe devo isso. Afinal é o seu último convite...
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