terça-feira, agosto 31, 2004

num outro qualquer tempo

releio-te e as palavras não encaixam em ti. foi num qualquer outro tempo que hoje não faz sentido. porque alguém mudou. não interessa quem. ou então não mudámos nada. e isso é apenas uma desculpa tola para dizer que acabou. foi o tempo que passou por nós. que levou o que tinha mesmo de levar e deixou pouca coisa.
o que releio á tua procura nem sequer sei se existiu, se eras tu quem estava por detrás das palavras ou se as palavras eram apenas o brilho das estrelas reflectido em ti. podia ser da maquilhagem, das roupas e das bugigangas com que enfeitavas as tuas palavras. podia ser isso tudo. ou podia ter havido mesmo esse sentimento. num outro qualquer tempo. que não vejo nem reconheço nestas palavras. em ti.

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