são sempre os mesmos quilómetros. o mesmo alcatrão. as mesmas portagens. as mesmas estações. a voz rouca no comboio que me deseja uma boa viagem. como pode ser boa se assim que aqui entro já tenho sempre o tempo contado para voltar. e depois encontrar-te. estranhar-te como sempre. e relembrar-me aos poucos e poucos porque é que és tu o abraço que sempre me aquece. depois de novo a estação. ou a entrada da auto-estrada. a despedida. as lágrimas que caiem. porque custa sempre partir quando se quer tanto ficar. porque há distância. porque é assim. porque passamos tempo a mais despedirmo-nos.
1 comentário:
Parabéns pelo teu BLOG. Tenho por aqui andado há já algum tempo e gosto do que leio..apesar de transmitar falta de esperança, talvez até desespero...espero vir um dia aqui encontrar mais luz.
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