quinta-feira, junho 03, 2004
do meu quarto
do meu pequeno mundo onde me escondo. me abrigo das injustiças, das desilusões e de todas aquelas outras tristezas que conhecemos de cor todos os dias. do meu quarto onde lisboa à noite parece uma cidade incrivelmente calma. deserta. onde me perco de olhos fechados. e me encontro nas ruelas e travessas. num jogo. às escondidas contigo. que me procuras. me foges. e nunca me achas. do meu quarto. onde os cheiros se misturam com as músicas que enchem o ar. do meu quarto onde o profano do teu corpo seduz o sagrado de um amor. do meu quarto onde nos inventamos e fazemos de conta mais uma vez. prometo que é a última. a última antes da outra. do meu quarto, onde escrevo e sorrio. do meu quarto onde é a tua imagem que permanece fechada em mim.
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