terça-feira, abril 20, 2004

Pele

sempre mais. Muito mais. As mãos avançam lentamente. A medo. Com muito medo. Mas prosseguem por trilhos estranhos e desconhecidos. Não percebo porque não tens medo das minhas mãos. Não percebo se as queres no teu corpo. Continuo. Sinto-te. Ouço-te. E no fim de tudo, reconheco-te como meu. És?

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