quinta-feira, abril 29, 2004

vinho tinto

como sangue que escorre pelo teu corpo. pele branca que encarna um novo corpo. um novo espírito. beijo-te a pele molhada e escuto junto ao silêncio das noites murmuradas as tuas dores. Quase tão físicas que o corpo se contrai a cada palavra que se solta. a medo. com dor.
os movimentos tornam-se mais lentos e a língua solta-se com palavras que ainda não aprendi a dizer mas que me saem sem querer. sentes? delicadas, fortes como o sabor do vinho que ainda sinto nos lábios.

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