Agora que aqui estás no meu colo, nem acredito. Os meus dedos passeiam pelos teus braços e de vez em quando deixam-se enrolar nos teus dedos. E ficamos assim. Presos e felizes. Em noites e em dias.
Deixei que o tempo passasse sobre nós. E tu aprendeste a confiar. E eu aprendi a esperar.
Vejo o brilho nos teus olhos e sei-o adivinho-o. Agora são olhos de amêndoas doce. Porque um dia já foram amargas. Mas isso é apenas um passado distante.
- Olhos de amêndoa doce ou amargas?
- Doces... - respondeste-me tu.
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