domingo, novembro 02, 2003

Nada

Apenas isso. Nada. Vejo-te e não sinto. Caminho pela rua, bebo, fumo, converso, rio. E nada. Não sinto nada. Só uma dormência interior. Como se eu não fizesse parte do que me rodeia. Como se o silêncio atroz que pôs fim às nossas conversas, fosse frio e tivesse acabado por congelar as emoções e até os mais primitivos desejos. Hoje acho que é apenas isso, não me sinto. Por quanto tempo ficarei assim? No nada?

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