terça-feira, novembro 11, 2003

Almas...

Daqui, deste lugar onde ninguém me vê, digo-te que sim, que escrevo com alma. Escrever da forma como escrevo é perigoso. Corre-se o risco de ficar demasiado
exposto e vulneravél perante os outros. E, ao reler, muitos dos meus textos,
comovo-me e sinto-me nua perante vocês. Mas assim é a única forma que sei
escrever. É também a única formúla que conheço para viver. Duvido que seja a
mais acertada, mas de momento é a única que consigo seguir: ser eu mesma.
Sem máscaras. Sem mentiras. Sem jogos inúteis.
Não sei agradar. Não sei vender o meu peixe. Sei ser eu, quando me o permitem.

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