Mas há desejos maiores, fortes que nos transportam para lá de nós mesmos. Este foi um deles. Escrever sem destino e se calhar sem sequer ter um sentido, como caminhar por uma praia deserta. Na mais pura das solidões, acompanhada apenas pela lua.
Ao caminhar, enterro os meus pés nas palavras e deixo-me acariciar pelas ondas que procuram, insistentemente, os meus pés. Ondas magnéticas que me trazem de volta as emoções, que escorrem pelos meus dedos e me permitem estar aqui a teclar, sem nada para dizer, a não ser que gosto de estar aqui... a enterrar-me nas palavras e a ser levada pelas emoções. As minhas ou as vossas?
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