quinta-feira, novembro 27, 2003

Posso não te ver

como dantes, como quando nos encontrávamos diariamente e as nossas conversas eram horas roubadas ás aulas que trocávamos pelo café e pelos cigarros fumados no café do costume. Posso não contar as novidades do dia, do mês ou do ano. Podes não saber de que cor pinto as minhas unhas ou o meu cabelo, ou não reconhecer já o meu estilo de roupa, mas acho que ainda sabes o principal. Ainda sabes porque sorriem os meus olhos e ainda advinhas lágrimas em qualquer das minhas palavras. Por isso, posso não te ver, e não te vejo mesmo há um ano ou dois e não falo contigo há meses, mas continuas Amiga, como dantes, como sempre.

Espero que saibas reconhecer-te nestas palavras...

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